sábado, 25 de julho de 2020

Moringa oleifera: a árvore dos meus olhos



Ao sair do Egito, o povo hebreu teve a fé provada no deserto das aflições. Estava sendo preparado para a terra prometida, mas não percebia a importância do trajeto. Queria apenas chegar ao destino, à terra dos sonhos, automatica e milagrosamente.

As águas amargas estavam no meio do caminho. O desespero e a murmuração surgiram de lábios secos naquele deserto escaldante. Seria uma das primeiras lições de confiança entre tantas. Eles não creram. Ainda assim, o Senhor os acudiu e disse a Moisés que lançasse naquelas águas impróprias uma árvore. Imediatamente, a água se tornou potável (Leia a história na Bíblia em Êxodo 15: 23-27). Esse povo incrédulo teria logo em seguida outras oportunidades, durante os próximos 40 anos, para duvidar e para crer. A fé é uma escolha.

Dizem, sem qualquer comprovação, que a árvore usada para purificar as águas de mara é a Moringa oleifera. Não há como saber. Mas, de fato, a Moringa é uma árvore do milagre – a ciência tem comprovado. Suas sementes servem para limpar a água de metais pesados (Veja tese defendida na Unicamp: 1, 2). Suas folhas têm mais vitamina A do que a cenoura e mais cálcio do que o leite (Veja a entrevista do premiado pesquisador brasileiro Warwich Kerr, formado pela Esalq/USP: 3). É um alimento e um remédio usado, inclusive, contra o vírus da Aids (e por que não contra o coronavírus?).

Ao amamentar meu filho por tempo prolongado, meus olhos adoeceram. Eu não sabia, demorei para saber, mas estava com carência de vitamina A. Surgiu um tumor na pálpebra quase do tamanho de uma pequena azeitona. Pensei que se tratasse de câncer até que uma médica oftalmologista me disse que era um calázio. Eu teria de fazer uma cirurgia para retirá-lo e ele poderia voltar. Assim, como o povo hebreu, fui tentada a reclamar. Esteticamente, aquilo era perturbador. A possibilidade da cirurgia me assustava. Mas que saída eu tinha?

O Mar Vermelho havia se aberto. Eu estava curada da endometriose, com meu filho nos braços, mamando. Havia feito uso da Aloe arborescens, a babosa. Precisava beber a água amarga de mais uma doença?

Eu orei. Não fiz como o povo hebreu. Continuei por mais um tempo – o tempo da oração e da pesquisa – com o calázio na pálpebra diante de olhos curiosos, daquele deserto solitário dos julgamentos e incompreensões. Não me importei com o olhar das pessoas. A beleza está além de todas as aparências. Não há nada mais belo do que a força espiritual que vem do Senhor.

Após pesquisar, encontrei as pesquisas de um médico oftalmologista norte-americano que usa vitamina A, ômega 3 e vitamina C para tratar calázios, com sucesso (Veja aqui). Eu descobri que meu problema era a carência de vitamina A, uma vitamina bastante requisitada na amamentação.

O médico recomenda suplementação para seus pacientes. Eu optei por usar a Moringa oleifera em pó, pois é rica em vitamina A (É importante saber que nutrientes encontrados na Moringa em pó se perdem após um mês do processo de desidratação da folha. O melhor mesmo é ter uma árvore plantada perto de casa). Usei todos os dias, misturado com água, três vezes ao dia. Resultado: o calázio desapareceu! Eu estava há mais de um ano com o calázio nos olhos e a única maneira de me ver livre dele era me submeter à cirurgia, sem promessa de cura definitiva (“O calázio pode voltar”, disse a médica).

Não existe o túnel do tempo ou um remédio instantâneo para me esquivar da dor. É preciso descobrir a causa, palmilhar nossos desertos para que a cura seja consistente a ponto de transformar também outras vidas.

A oração me dirigiu por um caminho de cura. O calázio sumiu e nunca mais voltou. Impressionada com o resultado, fiz este blog compartilhando minha experiência. Teve milhares de acesso em vários lugares do mundo. Eu não sei quantas pessoas acreditaram e fizeram o tratamento com vitamina A. No entanto, uma pessoa que leu, fez o uso de vitamina A, voltou para contar o resultado e agradecer – Obrigada, Senhor! – :

Deus é bom. Depois de pedir a Ele, encontrei seu blog! Não tem uma semana que estou suplementando vitamina A e está diminuindo drasticamente. É a internet também tem coisas boas. Obrigada por compartilhar!

Eu acreditei. Ela acreditou. Não nos conhecemos. Também não podemos ver a Deus. Mas Ele existe. Assim como nos deu o sábado e a vida renovada a cada manhã, Deus nos oferece a cura. Para cada doença que o mal coloca no caminho, Deus já tem uma cura. Nunca se desespere. Ore ao Senhor.

Jesus, o Médico dos médicos, o Amigo que se compadece de nossas dores, nos escuta, nos vê. Ele me viu e colocou Suas mãos em meus olhos.

Referências


1. FRANCO, Monalisa. Adsorção de metais pesados da água com auxílio de biossorvente extraído de sementes de Moringa oleífera. Disponível em:< https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/137835/adsorcao-de-metais-pesados-da-agua-com-auxilio-de-biossorvente-extraido-de-sementes-de-moringa-oleif/> Acesso em: 6 jul. 2020.
2. FRANCO, Monalisa. Remoção de metais pesados da água por filtração lenta em não Tecidos com auxílio de coagulante extraído de sementes de Moringa oleífera. Disponível em:< http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/256753/1/Franco_Monalisa_D.pdf> Acesso em: 6 jul. 2020.
3. FIORAVANTI, Carlos. Warwick Estevam Kerr: sempre atento ao Brasil. Disponível em:< https://revistapesquisa.fapesp.br/sempre-atento-ao-brasil/> Acesso em: 6 jul. 2020.



O Senhor deu algumas ervas simples, do campo, que por vezes são benéficas; e se todas as famílias fossem instruídas na maneira de usar essas ervas em caso de doença, muito sofrimento poderia ser evitado, e não se precisaria chamar médico nenhum. Essas ervas de uso antigo e singelas, usadas inteligentemente, teriam restaurado muito doente que morreu sob a medicação de drogas.






Uma árvore de Moringa plantada na cidade. Todas as cidades deveriam ter árvores de Moringa em suas ruas!




domingo, 17 de julho de 2016

O calázio sumiu e não voltou!

17 de julho de 2016

Sou jornalista, com doutorado e pós-doutorado. Sou uma mãe que ainda amamenta. No início da amamentação, tive um calázio enorme na pálpebra direita. A médica recomendou cirurgia. Encontrei o artigo do médico norte-americano que recomenda vitamina A, entre outras, para a cura do calázio! Nada de bisturis, apenas vitamina. Foi minha melhor pesquisa.

Após ingestão de vitamina A, via alimentos, o calázio foi diminuindo até sumir, definitivamente. Que alívio! 

Acabei interrompendo meu tratamento natural e surgiram calázio pequenos. Mas logo que retomei, eles desapareceram. O calázio maior não voltou.

Eu não queria cirurgias, ainda que “pequenas”, porque estou amamentando. Nada de remédios (cortisona ou antibióticos) no leite, eu decidi. Essa decisão me abriu uma nova porta, com tantos benefícios. Com certeza, não apenas os olhos, mas outros órgãos estavam sofrendo com a carência de vitamina A. Ao priorizar conhecer a causa do calázio, em vez de buscar remédios ou cirurgias, todo meu organismo foi beneficiado.

Sobre a fonte de vitamina A, inicialmente eu usei altas quantidades de uma planta chamada Moringa Oleífera. Além daquelas que cito neste blog. Mas talvez a moringa não seja imprescindível. Na verdade, o que cura é a vitamina A. 

Agora, tomo suco de cenoura todos os dias, com suco de laranja (Às vezes, coloque gengibre). Não estou mais ingerindo ovos, pois está difícil achar ovos de boa qualidade, mesmo entre os orgânicos. Além disso, sendo utilizados crus, têm os seus riscos. Também não estou usando mais moringa. Portanto, cenouras na centrífuga podem ser suficientes.

 O calázio desapareceu e não voltou, enquanto a cirurgia não garante esse resultado. É lógico, pois se há uma carência nutricional, retirar o calázio apenas não resolve. Ele cresce, ele volta. Tem médico que sugere uma cirurgia após outra...

Além do calázio, eu estava desenvolvendo miopia. Com a vitamina A, a visão se tornou normal, como sempre foi. Em seu paper, o médico norte-americano Joel Fuhrman também propõe que a miopia seja tratada com nutrientes. Ver, novamente, com nitidez o morro lindo que fica em frente ao meu sítio é um alívio. Saber que uma vitamina fez isso pelos meus olhos, é incrível! Somos aquilo que comemos, definitivamente.

Minha sugestão, é que você recorra aos alimentos e não aos suplementos. Veja, neste site, de autoria de um pesquisador médico norte-americano as razões para não usar suplementos: http://nutritionstudies.org/

Agradeço a Deus por ter encontrado essas pesquisas, pois as encontrei depois de orar a Ele, em minha aflição. Ele continua sendo o Médico dos médicos.

Como última dica, lave os olhos, a pálpebra e mantenha a higiene em dia. Item importante para o tratamento de calázios.

Se tiver alguma dúvida, sinta-se à vontade e enviar um e-mail. E boa sorte! Acredite, seu alimento é seu melhor remédio!

Faça sua experiência! Conte como foi. Vamos ajudar a outras pessoas compartilhando nossa experiência.


Conheça meu novo blog: Beith LehemA Casa do Pão.





sábado, 7 de novembro de 2015

Não use antibióticos. Mude seu estilo de vida!


A cirurgia para remoção do calázio exigiria, segundo a médica, o uso de antibióticos. Não fiz a cirurgia e decidi realizar um tratamento natural bem-sucedido. Veja no texto a seguir, da autoria do médico norte-americano Joel Fuhrman, alguns dos motivos pelos quais eu não utilizo antibióticos:

“[...] saibam que [o antibiótico] pode causar câncer. Se possuímos um histórico de uso de mais de dez vezes na infância, temos 80 por cento mais de probabilidade de desenvolver Linfoma não-Hodgkin (LNH), segundo o maior estudo feito sobre essa doença, o seu risco e seus medicamentos.  [...] Os pesquisadores perceberam que o aumento dos dias de uso de antibiótico, bem como o aumento da receita de antibiótico, elevaram o risco de câncer de mama, proporcionalmente, e os usuários mais frequentes (mulheres a quem foram receitados entre 26 e 50 antibióticos) tinham mais do dobro de risco de sofrer de câncer de mama, em comparação com as mulheres do grupo de estudo.

 O antibióticos são um dos medicamentos mais tomados por mulheres grávidas e, hoje em dia, a investigação associa o uso de antibióticos aos problemas de nascença. As mulheres que tomaram sulfonamidas e nitrofurantoína (normalmente utilizados em infecções urinárias) durante a gravidez tinham duas a quatro vezes mais probabilidades de dar à luz bebês com problemas cardíacos. As penicilinas, eritromicinas e cefalosporinas mais usuais foram também associadas a, pelo menos, um problema de nascença. Sabe-se ainda que a administração de antibióticos a crianças no seu primeiro ano de vida estimula a asma e as alergias que se desenvolvem mais tarde, durante a infância. No entanto, mais da metade dos bebês tomam antibiótico antes de completarem um ano de vida!

Os antibióticos são medicamentos perigosos que deviam ser utilizados apenas no caso de infecções bacterianas graves (e o seu uso bem fundamentado) – infecções que podem colocar a vida do doente em risco, caso não seja tratado. Nós temos sistemas imunológicos saudáveis que, apoiados por uma boa nutrição, conseguem eliminar as infecções moderadas, sem medicamentos.

Entre os riscos dos antibióticos estão diarreia, problemas digestivos, diminuição da flora intestinal, queda na atividade da medula óssea, ataques epilépticos, danos aos rins, colite grave e reações alérgicas que podem colocar a vida em risco. Além disso, em todas as pessoas que tomam antibiótico, o remédio mata uma série de bactérias úteis que vivem no trato digestivo e que ajudam na digestão. Mata as bactérias “ruins” – como aquelas que podem piorar uma infecção – e também as bactérias “boas”, que se encontram no trato digestivo e têm propriedades que protegem contra futuras doenças.

Essas mudanças no equilíbrio de bactérias podem levar mais de um ano para se normalizarem depois da ingestão de antibióticos.


Essas são as consequências individuais, mas também existem consequências sociais. O uso exagerado de antibióticos nas últimas décadas tem sido apontado como culpado pelo surgimento recente de bactérias mortais resistentes a antibióticos. Ao prescrever antibióticos em excesso e sem necessidade, eles se tornam menos eficientes quando necessários. Esses fatos estão documentados, mas, ainda assim, muitos de nós continuamos alheios aos perigos dos antibióticos – ou temos consciência, mas continuamos despreocupados.”  FUHRMAN, Joel. Superimunidade: o guia essencial para uma vida mais nutritiva e saudável. Rio de Janeiro: Agir, 2014.

sábado, 31 de outubro de 2015

Meu tratamento para o calázio

Outubro de 2015


Eu não recorri a multivitamínicos. Iniciei um tratamento por meio da alimentação. Embora meu calázio já tivesse mais de um ano, ele regrediu em duas semanas. Esse calázio era enorme, não inflamatório, na pálpebra superior direita.
Eu usei:


Um copo de suco de cenoura com limão (no mínimo 4 cenouras e três limões por dia).

Busquei comer alimentos ricos em vitamina A: bata doce, manga, abóbora, pimentão etc.

Comecei a usar levedo de cerveja (em pó, dissolvido na água. Mas você pode usar em comprimidos).

Usei moringa oleífera em pó na água. Tenho dúvidas quanto à segurança desse produto. As pesquisas ainda são recentes. Mas é um alimento rico em vitamina A, entre outros nutrientes. Pareceu-me que teve um papel importante na diminuição do calázio.

 Fiz gemada (ovo cru com suco de uva orgânico. Para minimizar o risco de salmonela, eu só usei ovos orgânicos. Antes de toma-los, eu fervia água e jogava sobre o ovo. Se houvesse qualquer rachado na casca, eu eliminava esse ovo, pois a salmonela está, em geral, na casca do ovo. Limpava bem a casca e colocava apenas a gema no suco de uva. Tomava de manhã, no mínimo, 30 minutos antes da refeição).

Não usei um multivitamínico, mas como sou vegetariana fiz uso de vitamina B12 e vitamina D.

Água com alho – Três dentes de alho deixados por três horas na água (menos de um litro). Tomar essa água durante a manhã. Ajuda a combater inflamações e infecções por vírus.

Não usei qualquer remédio (corticoide, antibiótico, analgésico etc.) e não fiz cirurgias.






Pesquisador norte-americano descreve tratamento natural para calázios

Outubro de 2015

No artigo Nutritional Therapies for Ocular Disorders: Part Three (Terapias Nutricionais para Desordens Oculares), publicado na prestigiada revista Alternative Medicine Rewiew (Veja aqui), em 2008, Alan Gaby, formado pela Universidade de Yale, fez um interessante relato de caso sobre o tratamento de uma mulher com calázio. Com certeza, pela riqueza de detalhes, esse tratamento pode ser replicado por qualquer pessoa.

Uma mulher de 65 anos estava com calázios recorrentes e persistentes há anos. Também apresentava uma sinusite crônica e o exame físico revelou provável deficiência de ácidos graxos essenciais.

A paciente foi tratada com 50.000 UI de vitamina A por dia, durante quatro semanas. Depois, por cinco dias, recebeu 25.000 UI de vitamina A por dia. Para aumentar o efeito da vitamina A, ela recebeu 800 de vitamina E por dia.

Ele também receitou: Mudança na dieta alimentar, 3 g de vitamina C diariamente, uma colher de sopa de óleo de linhaça por dia durante seis semanas e um multivitamínico-multimineral.


“O calázio melhorou drasticamente dentro de quatro semanas. É claro que os componentes do programa de tratamento desempenharam um papel na melhoria. Uma dieta para a alergia alergia poderia concebivelmente ser um fator que contribui para qualquer condição inflamatória crônica. Embora a vitamina A sozinha tem sido relatada como ineficaz em doentes com um calázio de longo tempo, a combinação de vitamina com outros nutrientes e mudanças na dieta podem melhorar a sua eficácia”, afirma Gaby.


Causas do Calázio: da desnutrição ao câncer

Outubro de 2015

Nunca havia tido um calázio. Com a amamentação prolongada, tive o primeiro calázio, na pálpebra direita superior, sem inflamação ou erupção, enorme. Fui a oftalmologista indicada por uma professora de universidade pública. Perguntei sobre a causa. Ela me disse que não havia causa conhecida. Mas a nutricionista falou que poderia ser decorrente da carência de vitamina A. Veja algumas causas possíveis para o surgimento de calázios:

Amamentação. Metade dos nutrientes da mãe vai para o leite. Sem nutrientes, o corpo começa a adoecer. Qual a solução? Parar de amamentar ou fortalecer a nutrição. Consulte um nutricionista ou veja tabelas nutricionais para gestantes (Veja aqui). Leve a alimentação a sério. Veja aqui o tratamento bem-sucedido para o calázio de um médico norte-americano, com base em nutrientes. Veja aqui meu tratamento para o calázio.

Desnutrição. Mude seu estilo de vida. Alimente-se. Aumente a ingestão de vitaminas A e E, principalmente.

Drogas usadas no tratamento para câncer. Um dos efeitos colaterais de drogas usadas para tratar câncer pode ser o calázio. Veja alguns casos: (1) Um homem que fez tratamento para câncer de próstata e usou a droga  Docetaxel. Os médicos concluíram que a droga provocou o calázio (Veja aqui). (2) Dois paceintes com mieloma múltiplo estavam sendo tratados com inibidor de proteassoma bortezomibe borónico derivado de ácido. Os médicos concluíram que a droga provocou o calázio. Eles afirmaram: “Outras drogas também têm sido implicadas no desenvolvimento de calázio. Tem sido descrita a utilização de análogos de prostaglandina tópica em glaucoma e docetaxel no cancro da próstata.” (Veja aqui). Os pesquisadores sugerem que essas drogas deixam o corpo susceptível a ataques virais, que seriam responsáveis pelo calázio.

Vírus. Herpes, vírus de Epstein-Barr, adenovírus e todos foram relatados para infectar as glândulas sebáceas da pálpebra. Isso fornece algumas evidências indiretas a uma etiologia relacionada com vírus para alguns calázios. Veja aqui.

Outras doenças relacionadas ao calázio. Segundo pesquisa publicada no The Journal of Corneaand External Disease, as causas relacionadas com calázio foram, segundo a ordem de prevalência: (1) Blefarite, (2) Rosácea, (3) Gastrite, (4) Ansiedade, (5) Síndrome do Intestino Irritável, (6) Tabagismo, (7) Diabetes, (8) Hipotiroidismo. A pesquisa foi realizada com 9. 119 pacientes. Todas essas doenças estão relacionadas com a questão nutricional e os hábitos de vida. Blefarite está relacionada com H. pylori e gastrite. Veja aqui.

Estou amamentando há 1 ano e 9 meses. Ao fazer meu primeiro tratamento, com base nutricional, o calázio que já tinha mais de um ano sumiu. Parei o tratamento. Surgiram mais três calázios, sendo que um deles foi inflamatório. Agora retomei o tratamento, e já estou bem melhor. Seja qual for a causa, o tratamento eficaz parece ser único: nutrir o corpo. Nem cirurgias nem drogas resolverão o problema, se a causa real não for considerada. Nutrição é a palavra-chave. Veja aqui meu tratamento ou novo estilo de vida.

Por que a jovem médica oftalmologista especialista em pálpebra não me disse nada disso? Por que ela sequer menciona a questão de nutrição ou de causas correlacionadas? Por que provavelmente seu médico fará o mesmo com você, desacreditando qualquer inciativa de resolver a questões pelo caminho nutricional?


A médica com a qual me consultei queria marcar a cirurgia o mais rápido possível e cobrar uns 2 mil reais. O pesquisador norte-americano Alan Gaby, formado pela Universidade Yale, uma das melhores do mundo, aplicou um tratamento nutricional bem-sucedido (Veja aqui). Receitar as Vitaminas A e E, e outros nutrientes, orientando sobre um estilo de vida saudável, resultariam em uma provável rápida melhora do paciente, levando-o à cura. A cura médica pelo caminho da educação nutricional é simples, mas o caminho da medicina convencional é tortuoso. Precisamos assumir a responsabilidade pela nossa saúde e refletir sobre os tratamentos disponíveis e sua efetividade.



Meus Calázios

Outubro de 2015

Estou amamentando. Há um ano, surgiu o primeiro calázio, sem inflamação. Enorme, posicionado na pálpebra superior do olho direito, provocando ptose (queda parcial da pálpebra). A nutricionista me disse que o calázio tem a ver com falta de vitamina. Ela recomendou que eu ingerisse mais vitamina A, principalmente. A oftalmologista não disse nada sobre alimentação. Ela falou que o calázio pode regredir, mas que seria melhor eu fazer a cirurgia. Como estou amamentando, optei por não fazer a cirurgia, por causa dos remédios (antibiótico ou cortisona).

Comecei um tratamento nutricional: suco de cenoura com limão (dois limões no dia), sem adoçante ou açúcar; levedo de cerveja; moringa oleifera (que tem muitos nutrientes), gemada (ovos orgânicos com suco de uva orgânico). Também usei água de alho e reforcei todos os aspectos de minha alimentação. Em dois meses, o calázio regrediu totalmente.

Como o calázio sumiu, eu não prossegui com os sucos, etc. Continuei amamentando. Há menos de um mês, tive um terçol, no olho esquerdo, pálpebra inferior, que evoluiu para um calázio enorme com inflamação. Surgiram também dois pequenos calázio em cada pálpebra inferior. O calázio pode ser de repetição e é comum surgiram mais de um. Voltei a fazer meu tratamento.

Sei que é muito difícil resistir à cirurgia, por várias questões. Mas digo que sim um calázio regride naturalmente, quando o corpo está nutrido. Precisamos atacar as causas, pois do contrário, mesmo com a cirurgia, o calázio pode voltar. Além disso, a cirurgia pode ter complicações (não esvaziar todo o calázio, provocar dores fortes, alterar alguma função do olho etc.) e envolve o uso de remédios que agridem o organismo. O antibiótico, por exemplo, mata a flora intestinal (responsável pela imunidade do organismo, produção de vitaminas etc.), que só se reconstitui dois anos após a interrupção do antibiótico. 

Precisamos nos perguntar: Qual é a causa do calázio? Na amamentação prolongada, é possível que surjam calázios e terçóis, pois metade dos nutrientes que ingerimos vão para o leite. Acaba faltando vitamina A para o corpo da mulher, entre outras vitaminas e nutrientes (Veja aqui uma tabela com a quantidade de nutrientes que a mulher que amamenta precisa ingerir). Além da amamentação, a causa pode ser desnutrição. Avalie seu estado nutricional. Desnutrição é a principal causa de doenças, das aparentemente simples até as mais graves, como câncer. Veja aqui uma lista das causas que pode ajudar você a encontrar o melhor tratamento.

Nesse sentido, o calázio apesar de trazer transtornos estéticos consideráveis, pode ser também um alerta importante sobre a necessidade de cuidarmos de nossa saúde, de nutrir o corpo e fortalecer o sistema imunológico.


O calázio pode ser apenas uma manifestação benigna e isolada, de um corpo com seu sistema imune fragilizado ou uma manifestação de uma doença mais séria. Portanto, o calázio geralmente é uma ocorrência relativamente simples. Mas de qualquer forma, ele é também o resultado de um corpo desnutrido. Precisamos cuidar da saúde, da alimentação, do estilo de vida. Um calázio não se resolve apenas com cirurgia ou compressas quentes. Nosso foco deve estar na saúde integral do corpo para evitar essa e outras doenças.

Veja aqui meu tratamento para o calázio.


Conheça meu novo blog: Beith LehemA Casa do Pão.